quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Picadeiro







[ Ar de mistério.
  Flutuante.
  Naquele cenário
  Cheio de Vida.
  Cores.
  Cores.
  E mais Cores...
  Flautas.
  Tambores.
  Tudo planava no ar.
  Fantasias 
  Escondidas 
  Dentro daqueles
  Narigões avermelhados.
  Azuis...
  Verdes...
  Amarelos...
  Olhares tristonhos.
  Sorrisos, por sua vez, exuberantes.
  Gracejos.
  Um brilho furtou-me do olhar.
  Encantou-me.
  Atou-me.
  Com um jeito tão sem jeito
  Que é até difícil explicar.
  É como se seus olhares
  E suas feições
  Falassem 
  Sem nada dizer.
  É como se curasse 
  Minhas dores
  Quando me presenteia
  Com uma boa gargalhada.
  É como se me fizesse 
  Esquecer 
  Que dias tempestuosos
  Virão.
  É como se eu tornasse
  Criança
  Novamente.
  Palhaços... meus caros...
  Quão raros!
  Como não se apaixonar...? ]

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