segunda-feira, 31 de maio de 2010

Trovão


[ Céu fechado.
  As lágrimas de chuva caem sem parar.
  Fortes e densas.
  Caminho pelo bosque rodeado de flores silvestres.
  Sem nada nas mãos e apenas com a roupa molhada no corpo
  Sigo em direção à um rumo que ainda não sei.
  Quando deparo-me com inúmeras ramificações
  Que desviam aquela estrada para diversos caminhos distintos.
  Olho em minha volta.
  Observo cada saída.
  Cada opção que me foi dada para aquele momento.
  Sem saber por onde prosseguir
  Sento-me no ponto de fuga que as une.
  A chuva por sua vez, continua a cair... insatisfeita, talvez...
  E lá espero.
  Até que o sol renasça
  E me guie para o caminho mais oportuno. ]

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