domingo, 20 de fevereiro de 2011

Esconderijo



[ Vou.
  E quando vou.
  Apenas deixo-me levar...
  Nos murmúrios vãos.
  No abraço de cada olhar.
  Silenciar o silêncio 
  De um ensejo que grita.
  Esperneia por tua finita
  Vontade
  Em concretude.
  No caminhar
  Onde meus rastros invisíveis
  Marcam minha passagem
  Escondida.
  Velada por tal plenitude.
  E sem que percebam
  Subo minhas escadas 
  Por meu melhor
  Esconderijo.
  Pobre, Tolo abutre...!
  Naquelas ruelas
  É onde vejo a Lua.
  Daquelas ruelas
  É onde me deixo Luar... ]



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