sábado, 2 de abril de 2011

ÂmE





[ Discorro por teus olhos.
  Decaio em tua boca.
  E o palpitar de meu peito...
  Teu respirar guia-me por teu corpo.
  Inalo teus pensamentos.
  E atrelados... encaixados.
  Sentimo-nus tão verdadeiramente quanto a Nós mesmos.
  Caminhamos por cada metro quadrado de nossas vestes.
  De nossas peles.
  De nossas vestes já despidas, rasgadas... 
  Marcadas pela mera voluptuosidade de amar.
  De desejar...
  De entrenhar em nosso próprio Eu.
  Abraçamo-nus.
  Talvez conseguiremos resgatar o pouco de nossas almas vãs. ]

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