quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Grito ao Amor




[ Quão estranho o é.
  O amor invadir meu peito.
  Sem que ao menos exista alguém afortunado a recebê-lo.

  Meu peito grita.
  Gritos ao amor independente.
  Onde bebo goles de sobriedade concentrada.
  Onde meus pés descalços permanecem em terra firme.
  E meus pensamentos alçando vôos longíquos.

  Meu coração se desmancha.
  É quando o sangue escorre pulsante em minhas veias.
  Bombeando vitalidade espalhada em meu corpo são.

  Não possuo laços.
  Entre entrelaços me recuo em uma fuga constante.

  Eu vou seguir.
  Quero voar.
  Voar alto por entre os céus inabitados.
  Espalhar estrelas pelo bréu da solidão.

  Eu vou seguir.
  Quero correr.
  Correr em campos de verde macio.
  Plantar felicidade em terras insalumbres.

  Eu vou seguir.
  Quero voar.
  Quero correr.
  Quero fugir.

  Eu vou seguir.
  Quero amor emaranhado em meu peito.
  Eu vou seguir.
  E a esse amor entrego meu coração por completo. ]

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