terça-feira, 6 de julho de 2010
E então, fez-se Chuva...
[ As nuvens ficaram pesadas.
Quase amarrotadas, por tanto pesar.
Insustentável tornou-se.
Cinzas era o que se podia ver.
Tons claros e escuros.
Brancos e negros.
Matizes acinzentadas preenchiam o teto do Mundo.
E eu ali, parada.
À postos.
Esperando uma resposta divina.
- O que me espera? -
Era a questão mais presente.
No entanto a mais importante seria...
- O que Eu esperava? -
Relâmpagos...
Trovões...
Raios...
Reações...
O tempo Parou.
O tempo Fechou.
E uniforme ficou.
Tom cinza grafite, apenas.
Fecho meus Olhos com ar de desesperança.
E um pingo cai na ponta de meu nariz.
Gotas fortes.
Enxurrada.
Paro e sinto.
Seriam lágrimas?
Lágrimas de felicidade...
De amor, talvez.
De amizade, quem sabe.
Criadas e recriadas.
Transmutadas.
Chover...
Matéria prima recorrente de outras lágrimas.
Novos sentimentos.
Sinais de boa aventurança... ]
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