sábado, 24 de julho de 2010
Amanhecer
[ Vagueio por entre as nuvens à procura de desapego.
Atrelada à meus ensejos permaneço rumo a desilusão.
Amar demaseadamente tornou-se um veneno preciso.
Amargo.
Pungente.
Enveneno-me e enlouqueço a cada quarto de hora que passa.
Entorpecendo minhas veias carregadas.
Minhas vinte e quatro horas diárias tornaram-se
Trezentos e sessenta e cinco dias ininterruptos.
Velozes são elas.
Por vezes, exalam lentidão.
00h.
Aguardo anseando o amanhecer.
Hoje será meu último dia de vida... ]
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