domingo, 21 de agosto de 2011
Rêve
[ Estava eu em meio a um sonho gregoriano
E subitamente acordara de um imenso vazio...
CENÁRIO: Casa de minha avó.
Ao meu redor estava o Quintal.
Tão rico em seus detalhes
Que até o cheiro da terra
Eu podia sentir.
E como toda boa (Ou péssima!)
História
Surgiram os personagens...
Logo a minha frente surgia
Ele.
Sorrateiramente.
Sim,
Era Ele.
Quieto. Como quem nada quer.
Cabelos penteados.
Camisa de puro ébano.
Estávamos a conversar
Um assunto-mudo qualquer.
Talvez sem importância,
Pois no agora, não me recordo.
Então, repentinamente,
Surge um rosto
Imensamente conhecido.
Um meio-amigo distante
Que aparecera não sei bem o porquÊ.
E mais sem porquê ainda
Ataca covardemente,
Sem qualquer sentido aparente,
O rosto de meu Retrato-Esplendor.
Machucara a pálpebra do olho esquerdo
Que em minutos depois
Levara 4 pequenos pontos.
A cena pula.
E o agressor desaparece.
Estávamos na sala de visitas agora.
Ele sob os cuidados de minha tia.
Sua camisa de ébano tornou-se púrpura.
E eu ali
Parada.
Quieta.
Sem conseguir fitar seus olhos
Depois de tal acontecimento.
Sentei-me no encosto do sofá
Marfim.
E lá fiquei.
Então Ele veio se despedir.
Dizia que havia muito o que resolver.
E feito magia aos meus olhos
Sua camisa de púrpura
Fez-se branca.
Ele
Sorrindo
Feito Moço- Menino,
Que acabara de cometer algum desatino,
Aproximou-se.
E num forte puxão
Contra seu corpo
Ele
Abraça-me.
E em milésimos de segundos
Olhara meu rosto
Com um sorriso
Canto-de-boca.
E
Beija-me
Por completo.
A cena então, congelou.
Foi a coisa mais real
De todas que me aconteceram.
Eu pude sentir
Verdadeiramente
Seus Lábios.
Eram tão reais.
Tão Reais.
Doces.
Firmes.
Eu o senti.
Agarrei para que não fosse
Embora.
Ele estava lindo
Em meus braços.
Tão lindo.
E o toque de suas mãos
Convertiam-se em
Impulsos nervosos
Incomensuráveis.
Senti seu cheiro.
Toquei seus cabelos.
E o beijei
Como se fosse
Meu último
Ato de Amor
De toda uma vida.
...
Então,
Acordei.
Sob total delírio.
Num profundo êxtase.
E ainda sentia o sabor de seus lábios.
Ainda sentia minha mão em sua nuca.
E fui despertando.
E ele fora se perdendo.
Embora a sintonia ainda fazia-se presente.
Anestesia.
E o torpor reina...]
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Pedante, pedante DEMAIS. Era pra impressionar?? Se era, deveria trabalhar um pouco mais suas palavras, quem sabe até os pensamentos, toda a forma de expor, e, modestamente, todo resto.
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