quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Veja sua sorte...




Criar. 
Observar. 
Construir.                                                                                                                                               Brincar. 
Girar.               
Destruir.                                                    
Reconstruir. 
Criar. 
Brincar
Logo, Perceber. 
PercÊba. 
Permita. 
Olhe. 
Veja
Apenas... ]

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A-mô

[ Eu poderia estar triste por tua ausência.
Por tua finita distância. 
E tuas breves presenças.
Mas, faço-me feliz, 
Contente, contento-me com teu viver.
Muito descobri,
Durante a vida,
Sobre o Amor.
Mas, nada de tão puro e simples,
Quanto a felicidade de saber
Da tua existência. ]

domingo, 28 de agosto de 2011

Para jamais esquecer...

Lembra a cartinha que eu prometi e que nunca mandei ou entreguei? Poisé, ta aí... melhor do que nada né... Beijo!


Renata, o que dizer pra você? É mais difícil. Não é como escrever para um grande amigo com muita história pra contar e com um sentido racional para escrever algumas palavras.  É escrever para alguém distante sobre a qual somente ouvi falar e de quem tenho pouquíssimo conhecimento. Eu não quero forçar aproximação, o que está distante muito provavelmente permanecerá assim, mas eu gosto de você. Não é algo que a gente explica, mas sente. Uma empatia natural que simplesmente brota no primeiro contato. Acho bonito seu sorriso, acho bonito seu jeito de ser. Agradeço suas lágrimas no aniversário do David, quando eu falava e falava e falava enquanto você até hoje, não sei por que, chorava. Eram lágrimas bonitas e de alguma forma me fizeram bem. 
É como estar perdido em alto mar, à deriva, com fome e com frio no meio da noite. É como ter apenas a companhia das estrelas e o barulho do mar e a sensação do vento batendo no rosto. E de repente, ao longe, surge um sinal de vida. Um sinal qualquer da natureza dizendo que não se está só, que não se é o único ser vivo perdido no imenso mar da vida. Talvez uma baleia que sobe à superfície para respirar, talvez um golfinho que resolve saltar para sentir um pouco de ar, talvez um pássaro que resolve acompanhar o barco. Eu não lembro com exatidão o que eu disse no momento sobre elas, eu não sei se eram lágrimas de dor, de pena, de identificação ou sei lá o que, eu só sei que eram belas em si. Eu só sei quando voltei à terra firme onde tudo era mais normal e menos caótico, eram as suas lágrimas o que eu mais via. Como uma boa lembrança de uma viagem arriscada que se guarda no fundo do peito. E de alguma forma estão vivas na memória porque ainda as vejo se eu fechar os olhos.
Vai ver foi um presente e vai ver uma cartinha só para agradecer a essas lágrimas e dizer que eu a admiro pareça muito pouco ou sem sentido. Mas obrigado. É só, se cuida.








Amigos. Não carece de uma definição, simplesmente são, amigos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Por que as pessoas correm da chuva?

[ Noite passada comecei a me questionar:
Por que as pessoas tem medo da chuva?
Voltava pra casa depois da aula "turística" de inglês,
Que não fora tão ruim assim.
E em meio a esse curto percusso 
Surge um fortíssimo vento frio.
O frio não era por causa do vento, não!
O vento estava absurdamente frio,
Congelante,
Coisa quase impossível para o calor fervoroso daqui.
O Céu desaba.
E a chuva começa a cair.
As pessoas na rua logo tratam de desaparecer.
Correm, quase que, desesperadas
Em busca de algum abrigo.
Ao contrário de todos, tudo o que eu queria
Era me molhar.
Atrasei meu passo.
E em cada compasso traçado
Tudo o que eu podia sentir 
Eram as gotinhas corpulentas da chuva 
Cumprimentando meu corpo.
Meu vestido azul de bolinhas brancas
Começara a encharcar.
Logo, o cheiro da chuva transportou-me.
Saudosismo
Daqueles tempos de criança.
Que sensação gostosa!
Lembro quando nada fazíamos na calçada,
Além daquelas conversas sem fim. 
Ou quando as conversas findavam
E passávamos a contar os pneus dos carros que ali passavam.
Nos períodos chuvosos,
Quando a chuva chegava sem aviso prévio
Na esquina seguinte onde morávamos,
Ficávamos ali parados, 
Esperando ela nos alcançar.
E quando isso acontecia
Corríamos casa à dentro,
Gargalhando
Feito tolos.
Tolos, porém


Felizes... ]

quarta-feira, 24 de agosto de 2011







[ Eu não entendo como as coisas são.
  O rumo que tomam...
  De onde vem.
  Pra onde vão.


  E eu subo na Janela em busca do meu presente... 
  Um fim de tarde, 
  Uma profecia 
  e um Luar. ]

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Interrogação

[(Suspiros)

O que pode definir o Amor?
Quais suas regras? Categorias?
O que, de fato, é o Amor?
É quando se chora? Ou quando se sorri?
É quando se faz forte? Ou fraco? Vulnerável?
É quando se sonha? Ou quando se está em total realidade?
O que é o Amor?
Como se sente?
Como, se sabe, que sente?
É algo de verdade? Ou Ilusão?
É falta de ar? Devaneio?
É um querer bem? Ou o pior dos males?
Satisfação? Ou frustração?
O que é? É?
O que é Amar?
É dedicar? Abdicar? Ou Ressuscitar?
Completar? Ou Preencher?
Admirar? Reconhecer? Respeitar?
É sorrir com os lábios? Ou com o coração?
Como se ama?
Quem se ama?
Por que se ama?
Aqui? Ou ali?
Pode estar perto? Segundo? Quilômetro?
Quando se ama?
Se canta? Encanta? Norteia?
Será que eu amo? Estou amando? Condiz com o Amor?
Mas quando saberei o que é Amar? O que é Amor?
É delirar por um sorriso?
É deleitar em um abraço?
Real? Ou imaginário?
Vida? Ou morte?
Morrer? Ou viver?
Ou AMar?
Talvez?
Eu amo um alguém no acolá?
Um alguém?
Um moço-homem? Ou menino?
Um bein tão bem, quanto bem?
Bem-mar? Sol? Lua e luar?
Lua?
Sol?
Luar?
Amar? ]

domingo, 21 de agosto de 2011

Rêve






[ Estava eu em meio a um sonho gregoriano
  E subitamente acordara de um imenso vazio...




  CENÁRIO: Casa de minha avó.


  Ao meu redor estava o Quintal.
  Tão rico em seus detalhes
  Que até o cheiro da terra
  Eu podia sentir.

  E como toda boa (Ou péssima!) 
  História
  Surgiram os personagens...





  Logo a minha frente surgia 
  Ele.
  Sorrateiramente.
  Sim, 
  Era Ele.

  Quieto. Como quem nada quer.
  Cabelos penteados.
  Camisa de puro ébano.


  Estávamos a conversar
  Um assunto-mudo qualquer.
  Talvez sem importância,
  Pois no agora, não me recordo.



  Então, repentinamente,
  Surge um rosto
  Imensamente conhecido.
  Um meio-amigo distante
  Que aparecera não sei bem o porquÊ.
  E mais sem porquê ainda
  Ataca covardemente,
  Sem qualquer sentido aparente,
  O rosto de meu Retrato-Esplendor.
  Machucara a pálpebra do olho esquerdo
  Que em minutos depois 
  Levara 4 pequenos pontos.


  A cena pula.
  E o agressor desaparece.


  Estávamos na sala de visitas agora.
  Ele sob os cuidados de minha tia.
  Sua camisa de ébano tornou-se púrpura.


  E eu ali
  Parada.
  Quieta.
  Sem conseguir fitar seus olhos
  Depois de tal acontecimento.
  Sentei-me no encosto do sofá
  Marfim.
  E lá fiquei.


  Então Ele veio se despedir.
  Dizia que havia muito o que resolver.
  E feito magia aos meus olhos
  Sua camisa de púrpura
  Fez-se branca.
  Ele
  Sorrindo
  Feito Moço- Menino,
  Que acabara de cometer algum desatino,
  Aproximou-se.
  E num forte puxão
  Contra seu corpo
  Ele 
  Abraça-me.
  E em milésimos de segundos
  Olhara meu rosto
  Com um sorriso 
  Canto-de-boca.
  E 
  Beija-me
  Por completo.


  A cena então, congelou.


  Foi a coisa mais real
  De todas que me aconteceram.


  Eu pude sentir
  Verdadeiramente 
  Seus Lábios.
  Eram tão reais.
  Tão Reais.
  Doces.
  Firmes.
  Eu o senti.
  Agarrei para que não fosse
  Embora.
  Ele estava lindo 
  Em meus braços.
  Tão lindo.
  E o toque de suas mãos
  Convertiam-se em 
  Impulsos nervosos
  Incomensuráveis.
  Senti seu cheiro.
  Toquei seus cabelos.
  E o beijei
  Como se fosse
  Meu último 
  Ato de Amor
  De toda uma vida.
  ...




  Então,
  Acordei.
  Sob total delírio.
  Num profundo êxtase.
  E ainda sentia o sabor de seus lábios.
  Ainda sentia minha mão em sua nuca.


  E fui despertando.
  E ele fora se perdendo.
  Embora a sintonia ainda fazia-se presente.
  Anestesia.
  E o torpor reina...]



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Esquizofrenia







[ Mírame.
  Observa-me.
  Não sei se minhas palavras se farão presente.
  Constante.
  Não sei se o amor que acredito amar é real.
  Irreal.
  Apenas siga-me.
  Observa-me.
  Mírame.


  Eu caminhei por diversas ruas.
  Ruelas.
  De volta à minha casa.
  Peguei a primeira condução.
  Desci num contra-destino
  Para a longa espera
  Da segunda
  (E quase que ilusória!)
  Condução.
  Condição.


  E houveram tantas horas.
  Tantas ininterruptas horas.
  Sob à espera.
  E tantos breves e longos
  Pensamentos.
  Soltos.
  Embaralhados.
  Misturados.


  Me perdia em meus poucos problemas 
  Que teria de resolver.
  Mas me voltava 
  (Quase que meio sem graça!)
  Em pensamentos Teus.
  Em pensamentos Vós.


  E após todo aquele tempo
  Perdido.
  A carruagem lendária me aparece.
  E aquela disputa.
  Um sobe-desce.
  Permaneci ali dentro.
  À espera de um momento
  Para passar.


  E ao chegar a roleta
  Deparei-me
  Com a presença
  De Um alguém não incomum.
  Olhara
  Perplexa para tal figura.
  E passei por despercebida
  Por entre aqueles olhos.


  Sentei-me do lado
  Oposto.
  Era um gosto tão irreal.
  Tão Incomum.
  Comum.
  E entre breves olhadelas
  Fiquei a contemplar.
  Não sabia mais se o que eu via
  (Se quem eu via!)
  Era real.


  Pus-me a olhar pelo
  Reflexo
  Do vidro de minha janela.
  E ele estava ali.
  Bem ali.
  Seria ele?
  (Ou não???)
  Eu estaria vendo-o?
  (Ou apenas projetando sua imagem?)
  Em outros rostos.
  De outros corpos.
  Em outras vidas...


  Chego ao meu destino.
  E aquele fantasma-projeção
  Que descera na mesma parada
  Se vai em caminhos cruzados.
  Opostos.
  E meu olhar triste
  Esperando um pequeno Adeus.
  (Ou seria um Olá?)
  E os metros vão devorando aquela
  Apatia.
  E ele se vai...
  E ele... se vai...
  Deixando o silêncio. ]



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Reflexo







[ Inércia.
  Falta de ação. 
  Torpor. 
  Reflexo. 
  Reflexão. 
  Somos iguais? 
  Humanos? 
  Ou queremos ser-Humano? ] 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Síntese


"é como sentimento inconstante, uma bomba relógio prestes a explodir... e o estalar dos ponteiros vai passando o tempo que se faz perdido, que já foi perdido, que será perdido... e por vários lugares apenas encontrou o nada. Imaginação resgatada de sua própria mente. E daqueles dissabores passados, no presente só traz o azedume... 




E os ponteiros vão passando e passando, e nada se resolve, apenas aumenta. As marcas do passado ainda ficam enraizadas. Mas seu intento é se libertar... de seu próprio corpo, de sua própria mente. E muitas vezes se questionou o porquê, e em tantas outras encontrou as respostas que queria, mas mesmo com tantas respostas ficou sem saber o que fazer. 




Talvez não vale a pena mesmo tentar entender, mas os dias vão passando e ela continua no mesmo teto de vidro que a cerca. Mas de que adianta entender? Sua cabeça dividida entre o sim e o não, mas focada no talvez pertinente.  Porque não tentar e arriscar? Persistir e continuar... E as dúvidas sempre rodeiam. E o medo sempre vem. 


Não sei até quando a vida seguirá assim. Talvez em sua mente a tantas bobagens, bagagens de pensamentos sem sentido, ou vazios... mas talvez, unicamente no agora, ela tenha sido e dito tudo o que queria dizer..."

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O futuro


[ E enfim. 
  O fim. 
  Não foi dessa vez. 
  Próximas virão, vezes. 
  Vezes multiplicadas. 
  Vezes divididas. 
  Vezes... 
  E fico feito criança em meu balanço lunar. 
  Chorei lágrimas da alegria de outrora. 
  E agora? 
  Agora, 
  O futuro de ontem. ]