[ (...)
Então, abanquei-me no jardim logo afora de mim.
A relva acompanhava-me naquela noite.
Pude ouvir o cochichar dos pássaros silvestres
Que observavam-me sorrateiros
Feito crianças a observar o mundo
Com pés descalços
Sujos de Terra.
Armei meu espetáculo.
Deitei minha seda sobre a grama.
Acomodei minha taça
E meu vinho puramente encorpado.
Conciso.
Firme.
Azedumicamente doce
Em teu sincero sabor.
Ao meu lado
Minha vitrola.
Enferrujada.
E tua agulha nada mais poderia dizer
Além de teus cânticos balbuciados.
Não por meu vinil arranhado.
Mas, por tuas palavras
Fielmente
Sentidas
Em cada entoar...
E aquela ranhura crescente.
Pertinente.
Soluçou-me o Jazz
Intocado.
Murmurado...
Em versículos devidamente
Inalados.
Suspirados.
Derramando em lágrimas
Canções de amor...
E naquele Céu que olhara.
Que decodificara
Meus sonhos em sinfonia.
Fez-me evadir
Após o meu último
Respirar... ]
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