São nuvens recheadas de sonhos.
De esperanças...
Em meu Mundo perdido
Disseminei parte do que havia de bom em meu peito.
O meu Céu decorei com
Sorrisos
Ensejos
e Afins...
E eu
Em pleno aconchego.
Fincada no mais doce sossego.
Aturdida fiquei.
Ao longe ouço a sinfonia.
Um intimista violão desafinado.
A melodia delirante
De algum poeta errante.
E cá estou, em minha morada no planeta solitário.
À procura
Da sonoridade que distante não parecia estar.
Parei.
Fitei.
Alarmei-me com tais palavras.
Brotadas não se sabe onde.
O vento amigo trouxe consigo o tal recado...
"Nosso canto será o mais bonito Mi Fá Sol Lápis de cor
Nossa pausa será o nosso grito que a natureza mostrou
A gente é tão pequeno, gigante no coração
Quando a noite traz sereno a gente dorme num só colchão
Menina vou te sonhar comigo...
Menina vou te sonhar comigo...
Nossa pausa será o nosso grito que a natureza mostrou
A gente é tão pequeno, gigante no coração
Quando a noite traz sereno a gente dorme num só colchão
Menina vou te sonhar comigo...
Menina vou te sonhar comigo...
Sou teu gesto lindo
Sou teus pés
Sou quem olha você dormindo..."
Sou teus pés
Sou quem olha você dormindo..."
Deparo-me com um seresteiro
De vestes e cabelos garbosos.
Com voz de veludo, que só ouvindo para crer que poderia existir algo tão sublime.
Sua voz tornou-se sussurro aos meus ouvidos.
Naquele instante
Meus Olhos ou Membros ou Pensamentos
Já não pude ordenar.
Por ação dos Deuses
Nossos planetas esquecidos
Haviam se alinhado...
Ou melhor, se encontrado.
Paralisada permaneci atrelada a imagem do belo forasteiro.
Tentada.
Resolvi mergulhar na imensidão
Daquele Sorrir.
Mas por infelicidade de um destino ingrato.
Minha chance de desbravar o vazio daquele Espaço que nos separava
Deu-me "AtéLogo" juntamente com o poeta errante.
À espera estou,
Na esperança de reencontrar
Aquele sorriso que inocentemente me cativou. ]
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