domingo, 21 de novembro de 2010

Labirinto



[ Uma olhadela.
  Apenas uma.
  Transportou-me para um Universo inconstante.
  Viajei por teus olhos ingênuos à primeira vista.
  E lá bailei com teu infinito sorriso.
  Ao som de harpas e violinos.
  As palavras abandonaram meu pensar.
  Teu semblante é unicamente inexplicável.
  Nenhuma palavra poderia descrever-te.
  Indecifravelmente indecifrável o é.
  Nunca foi tão infinitamente bom
  Encontrar-me sob felicidade plena.
  Um brincar de sensações.
  Permaneço aprisionada em teus inocentes olhos de menino.
  À procura do antídoto
  Para não mais querê-los…
  Para não mais desbravá-los…
  Porém os caminhos são tempestuosos.
  Perdida…
  Como residente de um labirinto inacessível.
  E quando pensei estar perto de voltar a realidade.
  Teus olhos provaram-me o quão vulnerável tornei-me.
  Um amor aqui guardado.
  Mofado…
  Por tempos percorro e nada vejo.
  Sem música.
  Sem harpas.
  Ou violinos.
  Sem saída…
  Talvez o Sol torne a brilhar em minhas manhãs.
  Talvez a Lua me ajude nessa interminável busca.
  Talvez as palavras reconstruam meus caminhos.
  Ou talvez deva apenas abrir meu coração
  E deixar que o infinito amor me guie novamente.
  Fecharei os olhos e voltarei a sonhar… ]

2 comentários:

  1. O impressionante é que todas as vezes que leio o que tu escreves fico impressioanda, parece que se abre algo diferente em mim, acabo despertando a coisas antes não imaginadas...

    Aline...

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  2. Que belíssimas palavras, nos despertam muitas sensações com os sentimentos que transbordam em cada linha...

    Gostei de ver um desenho meu ilustrando seu blog. É uma honra o encontrar em meio a tantas ''fatias doces e suculentas de um bolo recheado de sentimentos puros''.

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