quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dia Ao Dia







[ Quero provar teus beijos em outras línguas.
  Devanear por tua beleza em cada vã poesia,
  Daquelas que encontramos
  Escritas nas paredes do boteco da esquina.
  Em minha bicicleta
  Passearei por tua face sutilmente feliz
  E então, mergulharei na profundeza dos teus olhos.
  Aqueles que me encantam todas as noites junto ao Luar.
  Por fim...
  Acolherei-me em teu sorrir
  Para que com o raiar do Sol
  Eu possa amanhecer cercada por teus doces
  Ensejos matinais. ]



terça-feira, 26 de abril de 2011

Ass:

[ Eu caio na imensidão de meus pensamentos.
  São claros, escuros, ambíguos.
  Incertos
  Concertos.
  Abstratos.
  Sem contrato.
  Enquanto isso escrevo a vida 
  Em uma assinatura sem fim. ]

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Passagem

[ Sorte!?... 
  É relativo, saber... 
  Às vezes somos tão egoístas.
  Queremos que as pessoas que amamos estejam conosco sempre... 
  Estejam elas, boas ou ruins... 
  O importante é não perdê-las, 
  Mas não pensamos nos sofrimentos que essas iriam passar...
  No fato de estarem dependentes e inativas... 
  Vivo pensando no que passa pela cabeça dela... 
  Não fala,... Não anda,... E ainda depende justamente da pessoa que não se confia... que não se tolera.
  Perdi um dia antes de definir meus próprios atos... 
  Foi uma barra... sei o que devem sentir... 
  Vez ou outra, sinto um vazio daqueles enormes, 
  Mas noutras vezes, sinto como se estivesse comigo sempre...
  Acho que consigo amadurecer meus pensamentos sobre essas coisas... 
  Pena que no final
  Tudo o que sabemos
  É que nunca sabemos nada... ]

domingo, 10 de abril de 2011

Découvrir

[ E dedilho tua face
  Com dedos trêmulos e gélidos.
  Teus olhos fechados
  Despreocupados por quaisquer divagações.
  Nossas respirações...
  Respirações...
  Respirações...
  A vida que exalamos.
  O amor que não ostentamos.
  Deixo-te agora, sem despedidas.
  Os tolos nunca sabem se comportar ao vivência-las.
  Os tolos sempre recobrem inconsciências despercebidas.
  Porém, meramente vividas por eles.
  Apenas por eles.
  Pobres, tolos!
  Vou-me 
  Na ânsia incessante de descobrir
  O Mundo
  E a mim... ]

sábado, 2 de abril de 2011

ÂmE





[ Discorro por teus olhos.
  Decaio em tua boca.
  E o palpitar de meu peito...
  Teu respirar guia-me por teu corpo.
  Inalo teus pensamentos.
  E atrelados... encaixados.
  Sentimo-nus tão verdadeiramente quanto a Nós mesmos.
  Caminhamos por cada metro quadrado de nossas vestes.
  De nossas peles.
  De nossas vestes já despidas, rasgadas... 
  Marcadas pela mera voluptuosidade de amar.
  De desejar...
  De entrenhar em nosso próprio Eu.
  Abraçamo-nus.
  Talvez conseguiremos resgatar o pouco de nossas almas vãs. ]