domingo, 11 de dezembro de 2011

Em busca do Eu seguinte

[(...) por mim eu sairia por aí.


Em lugares que não conheço.


Com pessoas que poderei conhecer.


Em busca de uma nova, 


E talvez melhor,


Apresentação com meu eu que não conheço 


ainda...]

sábado, 10 de dezembro de 2011

SohNos

[ E tudo o que eu quero nesta noite de cheio Luar
É apenas pensar na plena liberdade de voar.
Sonhos...
Vento...
Amores... ]



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

[ Continuo perdurada em meus pensamentos, confesso. Mas também confesso que aquela dor pulsante, pungente; desfez-se. Não tive nenhum sucesso na descoberta de certas causas que empurravam-me para tristezas amargas. Muito menos sei dizer, explicar, o motivos de minha absolvição. O saudosismos e a nostalgia vez ou outra me acompanham. Andam lado a lado, pareando minhas futuras descobertas e vivências. Certas punções e indignações, por certas injustiças (se é que posso adjetivar como tal), tornaram apenas o cristalino da areia que sustenta meus pés sem respostas. O que nada disso atormenta-me no agora. Sem respostas. E livre. Livre dessa obcecada procura da lógica, de achar sempre um sentido, um cálculo exato para viver. ]

domingo, 4 de dezembro de 2011

[ De nada adiantaria se tudo fosse belo. 
Porque nem sempre o belo é, de fato, belo. 
Tudo tem sua essência natural e é o que dá o sabor no viver. 
E assim, 
O ódio,
Saudável por assim dizer, 
Dá o sabor agridoce de um inesquecível Amor.]

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Apenas Sentir, o Viver agradece

[ Pela primeira vez eu não estou preocupada com o que virá depois.
Aquele incerto. Aquele talvez constante.
Aquele mal estar pertinente que maldizia minhas previsões.
Perdi tanto tempo preocupada como o que sentir que erroneamente deixava as chances de sentir verdadeiramente de lado.
É como uma construção inacabada, que todos os dias temos de reparar e melhorar.
E aqueles sentimentos que me foram perdidos, permanecem como um sabor de saudosismo.
Aquele saborzinho que começa doce, e vez por outra, dá um toque a mais de azedume.
O frio na barriga.
O medo de se permitir sentir.
É como se isso já não me importasse mais... Focar no Sentir, é o objetivo.
Não importa se esse sentir dará ou não em algo concreto, o que me importa agora é poder sentir o cheiro, a essência do momento, do sentimento. 
É devagar no infinito. 
É sentir o sentimento de amor sem dizer a quem.
É um sentimento pleno e bom... maravilhoso, talvez.
E quando eu me deparo com aquele céu azul que canta em meus dias boa esperança, só posso ofertar os meus mais sinceros e empolgantes sorrisos.
E com o cair da noite, com o pulsante bombear da lua, quero apesar emanar para que ela cuide dos seus olhos de menino. ]



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

[ E eu estou inundada de flores. 
  Um mar e imensidão. 
  E hoje o meu coração descansa na quietude. 
  Leve... Completo... Infinito...
  É meu sentimento de existir. ]

sexta-feira, 16 de setembro de 2011


"Tem coisas que já não agüento mais, sei que é de grande idiotice da minha parte, mas simplesmente não agüento. Tem inúmeras de mim aqui dentro. O que me fez definitivamente pensar em várias coisas ao ler Rubem Alves. Há várias de mim em mim. Em boa parte dos momentos sinto o conflito em meu corpo. Por vezes olho-me no espelho e vejo uma pequena criança com seus 5, 6 anos de idade. Noutras, reflete-se uma pessoa nos seus cansados 125 anos. Embora não veja rugas, marcas de expressão que pudesse transparecer a minha real idade, o que vejo é uma imagem desbotada. Apagada. Sem vida. Sem cor. Sem quaisquer expectativas futuras. Sem ânimo. Sem nada. Nada é tudo o que tenho nesse momento. Nem mesmo a esperança de mudança. E apenas lágrimas que rolam desobedientes. Vejo as fotografias na parede e gosto de observá-las, trazem um gosto de saudade e vivência. Em cada uma delas vejo um de meus sorrisos estampados em todas elas e tento resgatar a alegria do que foi vivido em cada época. Alegria que não tenho hoje. Em seu lugar apenas um sentimento de impotência. Vulnerabilidade. Tristeza. Morte. Morte de uma identidade. De uma essência. De uma existência. Talvez eu tenha passado muito tempo inundada em uma realidade paralela. Talvez a verdadeira realidade caia como grande pesar sobre mim. Talvez sempre caísse só nunca notei o quanto acarretava em mim essa dor de agora. Lapsos é tudo o que lembro, apenas. (...)"

De um Eu que ainda não tem nome.

sábado, 10 de setembro de 2011


Make You Feel My Love



When the rain Is blowing in your face
And the whole world Is on your caseI could offer you 
A warm embrace
To make you feel my love
When the evening shadows 
And the stars appear
And there is no one there 
To dry your tears
I could hold you 
For a million years
To make you feel my loveI know you 
Haven't made 
Your mind up yet
But I would never
 Do you wrongI've known it
 From the moment 
That we met
No doubt in my mind 
Where you belong
I'd go hungry 
I'd go black and blue
I'd go crawling 
Down the avenue
No, there's nothing 
That I wouldn't do
To make you feel my love
The storms are raging 
On the rolling sea
And on the highway of regret
Though winds of change 
Are throwing wild and free
You ain't seen nothing
 Like me yetI could make you happy 
Make your dreams come true
Nothing that I wouldn't do
Go to the ends 
Of the Earth for you
To make you feel my love



 Adele

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Veja sua sorte...




Criar. 
Observar. 
Construir.                                                                                                                                               Brincar. 
Girar.               
Destruir.                                                    
Reconstruir. 
Criar. 
Brincar
Logo, Perceber. 
PercÊba. 
Permita. 
Olhe. 
Veja
Apenas... ]

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A-mô

[ Eu poderia estar triste por tua ausência.
Por tua finita distância. 
E tuas breves presenças.
Mas, faço-me feliz, 
Contente, contento-me com teu viver.
Muito descobri,
Durante a vida,
Sobre o Amor.
Mas, nada de tão puro e simples,
Quanto a felicidade de saber
Da tua existência. ]

domingo, 28 de agosto de 2011

Para jamais esquecer...

Lembra a cartinha que eu prometi e que nunca mandei ou entreguei? Poisé, ta aí... melhor do que nada né... Beijo!


Renata, o que dizer pra você? É mais difícil. Não é como escrever para um grande amigo com muita história pra contar e com um sentido racional para escrever algumas palavras.  É escrever para alguém distante sobre a qual somente ouvi falar e de quem tenho pouquíssimo conhecimento. Eu não quero forçar aproximação, o que está distante muito provavelmente permanecerá assim, mas eu gosto de você. Não é algo que a gente explica, mas sente. Uma empatia natural que simplesmente brota no primeiro contato. Acho bonito seu sorriso, acho bonito seu jeito de ser. Agradeço suas lágrimas no aniversário do David, quando eu falava e falava e falava enquanto você até hoje, não sei por que, chorava. Eram lágrimas bonitas e de alguma forma me fizeram bem. 
É como estar perdido em alto mar, à deriva, com fome e com frio no meio da noite. É como ter apenas a companhia das estrelas e o barulho do mar e a sensação do vento batendo no rosto. E de repente, ao longe, surge um sinal de vida. Um sinal qualquer da natureza dizendo que não se está só, que não se é o único ser vivo perdido no imenso mar da vida. Talvez uma baleia que sobe à superfície para respirar, talvez um golfinho que resolve saltar para sentir um pouco de ar, talvez um pássaro que resolve acompanhar o barco. Eu não lembro com exatidão o que eu disse no momento sobre elas, eu não sei se eram lágrimas de dor, de pena, de identificação ou sei lá o que, eu só sei que eram belas em si. Eu só sei quando voltei à terra firme onde tudo era mais normal e menos caótico, eram as suas lágrimas o que eu mais via. Como uma boa lembrança de uma viagem arriscada que se guarda no fundo do peito. E de alguma forma estão vivas na memória porque ainda as vejo se eu fechar os olhos.
Vai ver foi um presente e vai ver uma cartinha só para agradecer a essas lágrimas e dizer que eu a admiro pareça muito pouco ou sem sentido. Mas obrigado. É só, se cuida.








Amigos. Não carece de uma definição, simplesmente são, amigos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Por que as pessoas correm da chuva?

[ Noite passada comecei a me questionar:
Por que as pessoas tem medo da chuva?
Voltava pra casa depois da aula "turística" de inglês,
Que não fora tão ruim assim.
E em meio a esse curto percusso 
Surge um fortíssimo vento frio.
O frio não era por causa do vento, não!
O vento estava absurdamente frio,
Congelante,
Coisa quase impossível para o calor fervoroso daqui.
O Céu desaba.
E a chuva começa a cair.
As pessoas na rua logo tratam de desaparecer.
Correm, quase que, desesperadas
Em busca de algum abrigo.
Ao contrário de todos, tudo o que eu queria
Era me molhar.
Atrasei meu passo.
E em cada compasso traçado
Tudo o que eu podia sentir 
Eram as gotinhas corpulentas da chuva 
Cumprimentando meu corpo.
Meu vestido azul de bolinhas brancas
Começara a encharcar.
Logo, o cheiro da chuva transportou-me.
Saudosismo
Daqueles tempos de criança.
Que sensação gostosa!
Lembro quando nada fazíamos na calçada,
Além daquelas conversas sem fim. 
Ou quando as conversas findavam
E passávamos a contar os pneus dos carros que ali passavam.
Nos períodos chuvosos,
Quando a chuva chegava sem aviso prévio
Na esquina seguinte onde morávamos,
Ficávamos ali parados, 
Esperando ela nos alcançar.
E quando isso acontecia
Corríamos casa à dentro,
Gargalhando
Feito tolos.
Tolos, porém


Felizes... ]

quarta-feira, 24 de agosto de 2011







[ Eu não entendo como as coisas são.
  O rumo que tomam...
  De onde vem.
  Pra onde vão.


  E eu subo na Janela em busca do meu presente... 
  Um fim de tarde, 
  Uma profecia 
  e um Luar. ]

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Interrogação

[(Suspiros)

O que pode definir o Amor?
Quais suas regras? Categorias?
O que, de fato, é o Amor?
É quando se chora? Ou quando se sorri?
É quando se faz forte? Ou fraco? Vulnerável?
É quando se sonha? Ou quando se está em total realidade?
O que é o Amor?
Como se sente?
Como, se sabe, que sente?
É algo de verdade? Ou Ilusão?
É falta de ar? Devaneio?
É um querer bem? Ou o pior dos males?
Satisfação? Ou frustração?
O que é? É?
O que é Amar?
É dedicar? Abdicar? Ou Ressuscitar?
Completar? Ou Preencher?
Admirar? Reconhecer? Respeitar?
É sorrir com os lábios? Ou com o coração?
Como se ama?
Quem se ama?
Por que se ama?
Aqui? Ou ali?
Pode estar perto? Segundo? Quilômetro?
Quando se ama?
Se canta? Encanta? Norteia?
Será que eu amo? Estou amando? Condiz com o Amor?
Mas quando saberei o que é Amar? O que é Amor?
É delirar por um sorriso?
É deleitar em um abraço?
Real? Ou imaginário?
Vida? Ou morte?
Morrer? Ou viver?
Ou AMar?
Talvez?
Eu amo um alguém no acolá?
Um alguém?
Um moço-homem? Ou menino?
Um bein tão bem, quanto bem?
Bem-mar? Sol? Lua e luar?
Lua?
Sol?
Luar?
Amar? ]

domingo, 21 de agosto de 2011

Rêve






[ Estava eu em meio a um sonho gregoriano
  E subitamente acordara de um imenso vazio...




  CENÁRIO: Casa de minha avó.


  Ao meu redor estava o Quintal.
  Tão rico em seus detalhes
  Que até o cheiro da terra
  Eu podia sentir.

  E como toda boa (Ou péssima!) 
  História
  Surgiram os personagens...





  Logo a minha frente surgia 
  Ele.
  Sorrateiramente.
  Sim, 
  Era Ele.

  Quieto. Como quem nada quer.
  Cabelos penteados.
  Camisa de puro ébano.


  Estávamos a conversar
  Um assunto-mudo qualquer.
  Talvez sem importância,
  Pois no agora, não me recordo.



  Então, repentinamente,
  Surge um rosto
  Imensamente conhecido.
  Um meio-amigo distante
  Que aparecera não sei bem o porquÊ.
  E mais sem porquê ainda
  Ataca covardemente,
  Sem qualquer sentido aparente,
  O rosto de meu Retrato-Esplendor.
  Machucara a pálpebra do olho esquerdo
  Que em minutos depois 
  Levara 4 pequenos pontos.


  A cena pula.
  E o agressor desaparece.


  Estávamos na sala de visitas agora.
  Ele sob os cuidados de minha tia.
  Sua camisa de ébano tornou-se púrpura.


  E eu ali
  Parada.
  Quieta.
  Sem conseguir fitar seus olhos
  Depois de tal acontecimento.
  Sentei-me no encosto do sofá
  Marfim.
  E lá fiquei.


  Então Ele veio se despedir.
  Dizia que havia muito o que resolver.
  E feito magia aos meus olhos
  Sua camisa de púrpura
  Fez-se branca.
  Ele
  Sorrindo
  Feito Moço- Menino,
  Que acabara de cometer algum desatino,
  Aproximou-se.
  E num forte puxão
  Contra seu corpo
  Ele 
  Abraça-me.
  E em milésimos de segundos
  Olhara meu rosto
  Com um sorriso 
  Canto-de-boca.
  E 
  Beija-me
  Por completo.


  A cena então, congelou.


  Foi a coisa mais real
  De todas que me aconteceram.


  Eu pude sentir
  Verdadeiramente 
  Seus Lábios.
  Eram tão reais.
  Tão Reais.
  Doces.
  Firmes.
  Eu o senti.
  Agarrei para que não fosse
  Embora.
  Ele estava lindo 
  Em meus braços.
  Tão lindo.
  E o toque de suas mãos
  Convertiam-se em 
  Impulsos nervosos
  Incomensuráveis.
  Senti seu cheiro.
  Toquei seus cabelos.
  E o beijei
  Como se fosse
  Meu último 
  Ato de Amor
  De toda uma vida.
  ...




  Então,
  Acordei.
  Sob total delírio.
  Num profundo êxtase.
  E ainda sentia o sabor de seus lábios.
  Ainda sentia minha mão em sua nuca.


  E fui despertando.
  E ele fora se perdendo.
  Embora a sintonia ainda fazia-se presente.
  Anestesia.
  E o torpor reina...]



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Esquizofrenia







[ Mírame.
  Observa-me.
  Não sei se minhas palavras se farão presente.
  Constante.
  Não sei se o amor que acredito amar é real.
  Irreal.
  Apenas siga-me.
  Observa-me.
  Mírame.


  Eu caminhei por diversas ruas.
  Ruelas.
  De volta à minha casa.
  Peguei a primeira condução.
  Desci num contra-destino
  Para a longa espera
  Da segunda
  (E quase que ilusória!)
  Condução.
  Condição.


  E houveram tantas horas.
  Tantas ininterruptas horas.
  Sob à espera.
  E tantos breves e longos
  Pensamentos.
  Soltos.
  Embaralhados.
  Misturados.


  Me perdia em meus poucos problemas 
  Que teria de resolver.
  Mas me voltava 
  (Quase que meio sem graça!)
  Em pensamentos Teus.
  Em pensamentos Vós.


  E após todo aquele tempo
  Perdido.
  A carruagem lendária me aparece.
  E aquela disputa.
  Um sobe-desce.
  Permaneci ali dentro.
  À espera de um momento
  Para passar.


  E ao chegar a roleta
  Deparei-me
  Com a presença
  De Um alguém não incomum.
  Olhara
  Perplexa para tal figura.
  E passei por despercebida
  Por entre aqueles olhos.


  Sentei-me do lado
  Oposto.
  Era um gosto tão irreal.
  Tão Incomum.
  Comum.
  E entre breves olhadelas
  Fiquei a contemplar.
  Não sabia mais se o que eu via
  (Se quem eu via!)
  Era real.


  Pus-me a olhar pelo
  Reflexo
  Do vidro de minha janela.
  E ele estava ali.
  Bem ali.
  Seria ele?
  (Ou não???)
  Eu estaria vendo-o?
  (Ou apenas projetando sua imagem?)
  Em outros rostos.
  De outros corpos.
  Em outras vidas...


  Chego ao meu destino.
  E aquele fantasma-projeção
  Que descera na mesma parada
  Se vai em caminhos cruzados.
  Opostos.
  E meu olhar triste
  Esperando um pequeno Adeus.
  (Ou seria um Olá?)
  E os metros vão devorando aquela
  Apatia.
  E ele se vai...
  E ele... se vai...
  Deixando o silêncio. ]



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Reflexo







[ Inércia.
  Falta de ação. 
  Torpor. 
  Reflexo. 
  Reflexão. 
  Somos iguais? 
  Humanos? 
  Ou queremos ser-Humano? ]