quarta-feira, 9 de novembro de 2011

[ E eu estou inundada de flores. 
  Um mar e imensidão. 
  E hoje o meu coração descansa na quietude. 
  Leve... Completo... Infinito...
  É meu sentimento de existir. ]

sexta-feira, 16 de setembro de 2011


"Tem coisas que já não agüento mais, sei que é de grande idiotice da minha parte, mas simplesmente não agüento. Tem inúmeras de mim aqui dentro. O que me fez definitivamente pensar em várias coisas ao ler Rubem Alves. Há várias de mim em mim. Em boa parte dos momentos sinto o conflito em meu corpo. Por vezes olho-me no espelho e vejo uma pequena criança com seus 5, 6 anos de idade. Noutras, reflete-se uma pessoa nos seus cansados 125 anos. Embora não veja rugas, marcas de expressão que pudesse transparecer a minha real idade, o que vejo é uma imagem desbotada. Apagada. Sem vida. Sem cor. Sem quaisquer expectativas futuras. Sem ânimo. Sem nada. Nada é tudo o que tenho nesse momento. Nem mesmo a esperança de mudança. E apenas lágrimas que rolam desobedientes. Vejo as fotografias na parede e gosto de observá-las, trazem um gosto de saudade e vivência. Em cada uma delas vejo um de meus sorrisos estampados em todas elas e tento resgatar a alegria do que foi vivido em cada época. Alegria que não tenho hoje. Em seu lugar apenas um sentimento de impotência. Vulnerabilidade. Tristeza. Morte. Morte de uma identidade. De uma essência. De uma existência. Talvez eu tenha passado muito tempo inundada em uma realidade paralela. Talvez a verdadeira realidade caia como grande pesar sobre mim. Talvez sempre caísse só nunca notei o quanto acarretava em mim essa dor de agora. Lapsos é tudo o que lembro, apenas. (...)"

De um Eu que ainda não tem nome.

sábado, 10 de setembro de 2011


Make You Feel My Love



When the rain Is blowing in your face
And the whole world Is on your caseI could offer you 
A warm embrace
To make you feel my love
When the evening shadows 
And the stars appear
And there is no one there 
To dry your tears
I could hold you 
For a million years
To make you feel my loveI know you 
Haven't made 
Your mind up yet
But I would never
 Do you wrongI've known it
 From the moment 
That we met
No doubt in my mind 
Where you belong
I'd go hungry 
I'd go black and blue
I'd go crawling 
Down the avenue
No, there's nothing 
That I wouldn't do
To make you feel my love
The storms are raging 
On the rolling sea
And on the highway of regret
Though winds of change 
Are throwing wild and free
You ain't seen nothing
 Like me yetI could make you happy 
Make your dreams come true
Nothing that I wouldn't do
Go to the ends 
Of the Earth for you
To make you feel my love



 Adele

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Veja sua sorte...




Criar. 
Observar. 
Construir.                                                                                                                                               Brincar. 
Girar.               
Destruir.                                                    
Reconstruir. 
Criar. 
Brincar
Logo, Perceber. 
PercÊba. 
Permita. 
Olhe. 
Veja
Apenas... ]

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A-mô

[ Eu poderia estar triste por tua ausência.
Por tua finita distância. 
E tuas breves presenças.
Mas, faço-me feliz, 
Contente, contento-me com teu viver.
Muito descobri,
Durante a vida,
Sobre o Amor.
Mas, nada de tão puro e simples,
Quanto a felicidade de saber
Da tua existência. ]

domingo, 28 de agosto de 2011

Para jamais esquecer...

Lembra a cartinha que eu prometi e que nunca mandei ou entreguei? Poisé, ta aí... melhor do que nada né... Beijo!


Renata, o que dizer pra você? É mais difícil. Não é como escrever para um grande amigo com muita história pra contar e com um sentido racional para escrever algumas palavras.  É escrever para alguém distante sobre a qual somente ouvi falar e de quem tenho pouquíssimo conhecimento. Eu não quero forçar aproximação, o que está distante muito provavelmente permanecerá assim, mas eu gosto de você. Não é algo que a gente explica, mas sente. Uma empatia natural que simplesmente brota no primeiro contato. Acho bonito seu sorriso, acho bonito seu jeito de ser. Agradeço suas lágrimas no aniversário do David, quando eu falava e falava e falava enquanto você até hoje, não sei por que, chorava. Eram lágrimas bonitas e de alguma forma me fizeram bem. 
É como estar perdido em alto mar, à deriva, com fome e com frio no meio da noite. É como ter apenas a companhia das estrelas e o barulho do mar e a sensação do vento batendo no rosto. E de repente, ao longe, surge um sinal de vida. Um sinal qualquer da natureza dizendo que não se está só, que não se é o único ser vivo perdido no imenso mar da vida. Talvez uma baleia que sobe à superfície para respirar, talvez um golfinho que resolve saltar para sentir um pouco de ar, talvez um pássaro que resolve acompanhar o barco. Eu não lembro com exatidão o que eu disse no momento sobre elas, eu não sei se eram lágrimas de dor, de pena, de identificação ou sei lá o que, eu só sei que eram belas em si. Eu só sei quando voltei à terra firme onde tudo era mais normal e menos caótico, eram as suas lágrimas o que eu mais via. Como uma boa lembrança de uma viagem arriscada que se guarda no fundo do peito. E de alguma forma estão vivas na memória porque ainda as vejo se eu fechar os olhos.
Vai ver foi um presente e vai ver uma cartinha só para agradecer a essas lágrimas e dizer que eu a admiro pareça muito pouco ou sem sentido. Mas obrigado. É só, se cuida.








Amigos. Não carece de uma definição, simplesmente são, amigos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Por que as pessoas correm da chuva?

[ Noite passada comecei a me questionar:
Por que as pessoas tem medo da chuva?
Voltava pra casa depois da aula "turística" de inglês,
Que não fora tão ruim assim.
E em meio a esse curto percusso 
Surge um fortíssimo vento frio.
O frio não era por causa do vento, não!
O vento estava absurdamente frio,
Congelante,
Coisa quase impossível para o calor fervoroso daqui.
O Céu desaba.
E a chuva começa a cair.
As pessoas na rua logo tratam de desaparecer.
Correm, quase que, desesperadas
Em busca de algum abrigo.
Ao contrário de todos, tudo o que eu queria
Era me molhar.
Atrasei meu passo.
E em cada compasso traçado
Tudo o que eu podia sentir 
Eram as gotinhas corpulentas da chuva 
Cumprimentando meu corpo.
Meu vestido azul de bolinhas brancas
Começara a encharcar.
Logo, o cheiro da chuva transportou-me.
Saudosismo
Daqueles tempos de criança.
Que sensação gostosa!
Lembro quando nada fazíamos na calçada,
Além daquelas conversas sem fim. 
Ou quando as conversas findavam
E passávamos a contar os pneus dos carros que ali passavam.
Nos períodos chuvosos,
Quando a chuva chegava sem aviso prévio
Na esquina seguinte onde morávamos,
Ficávamos ali parados, 
Esperando ela nos alcançar.
E quando isso acontecia
Corríamos casa à dentro,
Gargalhando
Feito tolos.
Tolos, porém


Felizes... ]